quinta-feira, 28 de abril de 2011

PARTICIPEM DA COMUNIDADE PASTOR AILTON JOSÉ ALVES

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O Céu será monótono e enjoativo?

Creio que não!!!

Antes que me chamem de heresiarca e apóstata, digo-lhes que se tiverem explicações melhores me passem, porém não me deixem lacunas.

Estou apto a aprender, no entanto, creio com uma FÉ racional e não com uma a FÉ cega.

Em I Aos Tessalonicenses 4.16-17. Traz para nós uma viva esperança, habitar para sempre com o Senhor, estar sempre com Ele, fala de um estado e de uma posição sem interrupção, a eternidade, na qual nós vamos entrar a partir da ressurreição e do arrebatamento. Este era e é o verdadeiro desejo de Cristo (Jo 14.1-3)

É necessário entender que o desejo de Deus desde a eternidade foi criar um Reino onde o homem pudesse manter contato com Ele e adorá-lo.

Deus mantinha contato com o homem e entregou ao homem o domínio sobre a terra, entretanto o homem não deu valor ao que Deus lhe entregou desobedecendo à ordem de Deus, assim Satanás usurpou o direito sobre a terra, tornando-se Príncipe deste mundo( Jo 12.31 ). Jesus venceu a morte e derrotou a Satanás e tomou o domínio da terra, como homem Ele tem direito ao que Deus deu a Adão, o domínio da terra e como Deus, Ele é Senhor dos céus, logo “ Todo poder foi lhe dado no céu e na terra” (Mt 28.18 ). Assim, há dois tronos: O do Pai, no céu e o de Davi, na Jerusalém terrena, que será ocupado por Jesus na sua vinda, a Bíblia nos diz: “... Os reinos do mundo vieram ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Ap 11. 15,18).

Hoje, Jesus esta assentado no Trono de Deus, no céu, à direita do Pai, como nosso intercessor, mas virá para se assentar no trono de Davi e estabelecer o reinado Eterno.
 
Há inúmeras promessas na Bíblia do estabelecimento de um reino eterno, como homem Jesus reinará no trono de Davi tem direito legítimo ao trono terrestre (II Sm 7.16), mas alguns sugerem que este Reino terá a duração de mil anos, certamente que sim, mil anos na terra, porém continuará no Estado Eterno, se o Reino não terá fim, não significa que será mil anos. Depois que esta promessa foi feita pessoalmente a Davi, Deus fez questão de lembrar a Salomão, e aos demais descendentes de Davi, que nasceram após a sua morte, nos Salmos, e por meio dos profetas Amós, Isaías, Miquéias, Jeremias e Zacarias, Deus sempre lembrava da promessa : “ Seu trono não terá fim ”.

Em Lucas 1.30-33 está escrito: “eis que conceberás e darás a luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS, este será grande, e será chamado filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o TRONO DE DAVI seu pai, e REINARÁ ETERNAMENTE...E O SEU REINO NÃO TERÁ FIM”

Assim, ao final do Milênio, haverá uma expansão do Reino a todo o Universo, Jesus não será o homem-Rei, reinando sobre a terra, mas o Deus-Rei, reinando eternamente quando forem criados o Novo Céu e a Nova Terra.

Deus em Jesus Cristo nos fez Seus herdeiros e co-herdeiros com Cristo, e Ele nos comprou com seu sangue e nos constituiu como reis e sacerdotes (Ap 5.10). Ou seja, ele nos redimiu, Deus deu o domínio da terra a Adão, Adão pecou e foi feito escravo de satanás, sujeito a maldiçðes. Jesus como homem pode tomar a posse da terra e entregá-la aos homens, veio nos libertar e redimir (repor, tornar a entregar ao homem o que ele havia perdido). Como Deus, Ele tem o poder supremo, sendo Rei dos reis (homens constituídos por Ele para dominar sobre a terra) E Senhor dos senhores (homens constituídos para serem intermediários entre o Senhor supremo e os senhores constituídos ou sacerdotes.
Bem, Deus não nos constituiu reis e sacerdotes em vão, quem é rei deve reinar e quem é sacerdote deve exercer função sacerdotal, ou seja, ser intermediário. É verdade que alguns sugerem que isto se dará no milênio, sim há referências ao reinado e sacerdócio no milênio (Ap 5.10 e 20.6), mas em (Ap 1.6 e 22.5 ) deixa claro que “reinarão para todo o sempre”. Todo sempre não são mil anos ou cem anos, TODO SEMPRE é eternamente, seremos reis e sacerdotes eternamente.

A Bíblia é clara em Apocalipse 3.21 “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.”

Assentar-se com Cristo no Seu trono, assim como Ele venceu e se assentou no trono de Seu Pai é um privilégio, um galardão que todos os que crêem no evangelho e em nosso Senhor Deus, Pai de Jesus Cristo, espera receber no último dia (Mt 24.31). Essa promessa, porém, é para a noiva, a igreja, e não aos salvos do Milênio. Todos os novos crentes convertidos durante a Tribulação, todos os que foram deixados para trás no Arrebatamento, mas aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador durante a Tribulação, sejam os já mortos no período ou os que sobreviveram durante os sete anos, também estarão presentes no governo milenar juntamente com os santos do Velho Testamento, que serão os convidados para as Bodas. Em João 3.29. João Batista diz claramente que ele é amigo do Noivo:

"Aquele que tem a esposa(Igreja) é o esposo (Jesus); mas o amigo (Santos do AT) do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido."

João Batista foi um dos últimos santos do Velho Testamento. Ele anunciou que a chegada do Messias era iminente e pregou o arrependimento ao povo judeu. Portanto, os santos do Velho Testamento estarão entre os convidados para a Ceia das Bodas do Cordeiro.
 
Haverá também outros convidados, que chegarão no último dia das Bodas, ou seja, o dia da Ceia, serão justamente os que morreram durante a Tribulação, mas aceitaram a Cristo e não se curvaram ao anticristo. Lembre-se que a Ceia ocorre em Apocalipse 19. Na terra, onde existe a idéia de tempo, já se passaram os sete anos de Tribulação e Jesus está prestes a voltar em seu Aparecimento Glorioso Pra estabelecer o Reino Milenar.

Logo, há um diferencial. Note que a noiva será levada as Bodas do Cordeiro no Arrebatamento e voltará para Reinar com Cristo mil anos até que os Novos Céus e a Nova Terra sejam criados, ou seja, o Rei reinará com a sua noiva, a igreja; começará no Milênio e se estabelecerá eternamente no momento em que o Novo céu e a Nova Terra forem criados( Ap 21.1-7).

O Noivo(Jesus) reinando com a sua Noiva(Igreja) e quais serão os súditos?
 
Bem, no trecho em apreço na altura dos versos 24 a 26, nos diz:

“E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.E a ela trarão a glória e honra das nações.”

Isto é no Novo Céu e na Nova Terra, especificamente a Jerusalém Celestial. Aí vem a pergunta:

Quem são estes reis da terra?

E quais são as nações?

Se há um Novo Céu e uma Nova Terra, quem habitará o Céu e quem habitará a Terra?

Se formos constituídos reis e sacerdotes, temos, então, a resposta, os reis da terra são os santos vencedores, a composição da igreja de todas as eras, mas e as nações?

Logicamente que uma parte será de salvos do Milênio, porém acredito que haverá muito mais segredos que a nós não foram revelados em relação a estas nações, mas as Escrituras são claras, não se trata da igreja, nem dos salvos da Tribulação e nem dos santos do AT.
 
Não posso contemplar o céu como um lugar monótono, ou onde ficaremos em um grande coral cantando eternamente.Não!!Não!! Um Reino é algo muito mais explendido, e quando se trata do Reino de Cristo é incomparável, indizível, vemos no Apocalipse os movimentos de louvor e glória que os crentes hão de presenciar e deles tomar parte: (Ap 7.15-17):

"Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles, porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima".

É tão grandioso conhecer o propósito total de Deus para o homem, em Apocalipse enxergamos esse propósito. Deus criou o homem; lemos isso no começo da Bíblia e nem damos muita importância. Deus criou o homem para dividir tudo o que Ele tem com esse homem. Vemos aqui, nos dois últimos capítulos da Bíblia, a Nova Jerusalém "pousada" sobre a nova terra, dirigida por Deus, pelo Cordeiro e pelos homens; é a sede governamental do Universo, sairá da terra o governo do Universo.

É muito mais do que podemos imaginar, as descrições não são, creio, centésimos do que realmente será. Servir ao senhor é trabalhar, executar serviços e nos diz o texto “...de dia e de noite”. Uma expressão para nos lembrar que será contínuo, pois não haverá noite. Serviremos ao Senhor de Eternidade em Eternidade, creio que todo o Universo, Novo Universo, gozará da plenitude da glória de Deus. Cada confim deste novo Cosmos terá representantes do Rei dos reis e do Senhor dos senhores. Será um Reino que jamais mente humana pode imaginar.
Se observarmos atentamente veremos que a Nova Jerusalém ocupa uma parte da terra; Deus a coloca na Nova Terra e nessa Nova Terra tem nações e essas nações vão até a Nova Jerusalém para levar a sua glória, se pensarmos direitinho pensemos nesse povo povoando todo o universo, a nova terra como centro, como capital; era isso que Deus tinha em mente quando criou a terra no início. Agora Deus estará executando todo o seu plano, seu plano Eterno.

Este pequeno exposto não é de longe frações do que podemos encontrar nas Escrituras, mas dá para nos alegrar em saber da dimensão de glória que a nós nos está reservada.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (Rm 8.18)”
 
(Levi Oliveira)


E por aí vai!!!!

O Sábado e o sábado

Em diversas passagens na Bíblia há a ordenança de guardar o sábado.

Mas, hoje, poucos hoje guardam este dia.

A Bíblia é clara:

“Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério” (Ex 31.16).

“Lembra-te de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sábado” (Dt 5.15).

Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica.(Êx 31:13)

Diante de tudo isso fica claro que o descanso é mais do que necessário ao homem, sem descanso eu não vivo, sem descanso meu trabalho não terá êxito, sem descanso eu definharei, sem descanso viverei sempre com o fardo do trabalho, sem descanso eu sou um escravo.
Estas afirmações são claras, mas não quero dizer que devemos guardar o sábado, mas que devemos descansar, pois sem descanso definhamos.

Mas, e aí? Posso guardar o sábado?
Posso!
Mas para minha salvação?
Não!Pois ele foi dado aos Judeus para descanso físico.
Porém, o princípio do descanso vai além dos Judeus, é para TODOS.
Então devo obrigatoriamente guardar o sábado?
Não!
No entanto, devo guardar O Sábado.
Parece complexo?
Não!
É necessário compreendermos o que significa a palavra sábado.
Jesus gostava de incitar nossa compreensão das coisas, lembremos que interpretar as coisas não é compreender, compreender é ação superior na mente humana, Jesus nos disse:
"O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2.27).
Jesus ao ensinar aos discípulos, volta à raiz da instituição do sábado para que eles pudessem compreender melhor a intenção do Criador. Deus havia descansado da obra da criação e estabelecia, assim, um descanso ao seu povo, uma maneira do povo de Israel sentir fisicamente o que Deus daria espiritualmente.

Jesus usa o que chamamos em português de paralelismo antitético, onde as frases têm ideias que se contrapõem, porém, é necessário atentar para a ordem das frases, onde a ênfase pode está na primeira ou na última e algumas vezes enfatizando a mesma ideia que é o caso em Marcos 2.27. Quando isso ocorre é necessário anexar mais uma frase ao paralelismo, por isso Jesus enfatiza: “Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.(Mc 2.28). Ao usar, esta última frase, Jesus enfatiza a primeira frase do par antitético e também a frase anexa ao final.

“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.(Mc 2.27)

É o mesmo que dizer: O homem não foi feito por causa do sábado, mas o sábado por causa do homem.

Esta frase coloca o sábado como servidor do homem. Por isso ao inverter a ordem da frase “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.(Mc 2.27)”.

Jesus acrescenta a frase seguinte:

“Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor." (Mc 2.28).

Se o homem é senhor do sábado, visto que o sábado é o seu servo, quanto mais Jesus que é o Senhor dos senhores.

Assim

A- O sábado foi estabelecido;
B- Por causa do homem;
B- E não o homem;
A- Por causa do sábado;
C- Dessa maneira, o Filho do homem;
C- É senhor também do sábado (Mc 2.27)

Em literatura isso é chamado de estrutura quiástica, onde a primeira ideia A se expande para uma ideia superior C. Como numa escala musical onde as mesmas notas mantêm-se retornando, mas num tom mais elevado.
Jesus nos mostra a importância de tê-Lo como Senhor em tudo e sobre tudo. O sábado (Hb. Shabat, descanso), foi dado como uma sombra do verdadeiro Descanso, do verdadeiro Sábado, O Descanso superior. O sábado era servo, mas Jesus é Senhor.

O sábado sombra servia ao homem, mas o Sábado Jesus é Senhor sobre tudo.

Jesus é o Senhor, está acima de tudo. Esta é a confissão de fé fundamental da igreja de Deus (I Co 12.3; Rm 10.9-10). Ele tem toda autoridade (Mt 28.18).
 
Posso dizer:
 
No Sábado eu tenho paz!
A minha alma descansa, o meu espírito descansa e meu corpo descansa!
No Sábado eu tenho a graça!
Foi pela graça de Deus que o Sábado me reconciliou!
No Sábado eu tenho esperança!
O Sábado me deu a esperança de descansar eternamente!

Bens materiais, profissões, diplomas, religião, vícios, prazeres, nada disso preenche o coração humano, só nos traz cansaço, fadigas e um vazio existencial que só pode ser preenchido por Deus. O Sábado nos traz paz, alivia a carga que tanto pesa sobre os ombros cansados de quem luta a vida toda, mas no fundo se sente triste e vazio, cansado e sem paz, Ele preenche o nosso ser.

O Sábado é maravilhoso!

O escritor aos Hebreus nos diz: “Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso (Hb 4.3ª)”

Cremos em quem?
Em Jesus!
Descansamos n’Ele!
 
Quanto ao outro sábado, ele foi muito bom, mas não foi para nós (crentes em Jesus), este faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita. (Dt 5.15; Ex31.16). Antes do concerto do Sinai Deus não ordenou a ninguém que guardasse o sábado, este mandamento não foi feito a Abraão nem aos patriarcas pré-lei.

No novo concerto, sob o qual estamos (Hb 8.6), não existe mandamento para guardar o sábado embora encontremos todos os outros do decálogo. Exatamente por que o sábado representava o próprio Cristo.

O apóstolo Paulo diz que é em vão guardar dias, meses, tempos e anos (Gl 4.10-11; 5.4).Uma clara referência a sábados semanais, mensais, anuais e o ano do jubileu. Ele ainda dá uma dura repreensão nas pessoas que condenam os seus irmãos, por não guardarem determinados dias.

“Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente” (Rm.14.4-5).

Observaram que Paulo fala do Senhor?

Em Colossenses 2.16, Paulo nos diz: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17).

Mais uma vez ele usa festas (sábados anuais e jubileu), lua nova (sábados mensais) e no original a palavra SABBATON (sábados semanais), que não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais.

Todos estes eram sombras das bênçãos espirituais do verdadeiro Sábado (Cristo).
 
Tenho sangue Judeu, mas não guardo o sábado, mas continuo guardando o Sábado, mas não o físico e sim o Espiritual que é Cristo.

Quanto ao princípio do descanso físico, é importante que descansemos também, mas não importa se é no domingo ou no sábado ou na segunda. O princípio permanece, mas qualquer que seja o dia, nada interferirá na salvação.

“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” (Rm 14.5).

Assim, a Lei foi dada para nos ensinar coisas superiores.

“De maneira que a lei nos serviu de aio (pedagogo, professor), para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. (Gl 3.24)

Na Lei, para o homem que adulterasse só se caracterizava adultério se ele cometesse o ato do adultério.
Na Graça, não apenas o ato, mas a intenção do adultério já se caracteriza adultério. “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mt 5:28)
Na Lei, estava escrito: Não matarás! Quem cometesse o ato, descumpria a Lei.
 
Na Graça, não apenas o ato, mas o fato de odiar já se caracteriza um crime. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo,” (Mt 5.21,22)

Alegam alguns que a Graça sempre existiu, deveras existiu, mas vivemos na época da plenitude da Graça, Graça sobre Graça, ou seja, Graça abundante, que veio através de Cristo. “E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.” (Jo 1.16) “E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo.” (I Tm 1.14)
Superabundar é abundar de maneira plena, transbordar de Graça, é a Graça em sua totalidade, transbordante Graça.

Se na Lei eu deveria descansar do meu labor físico, na Graça eu descanso do meu labor espiritual.
Se o sábado judaico da Lei mostrou o que significa o descanso físico.
O Sábado cristão da Graça traz o descanso espiritual.
O sábado da Lei era a sombra de Cristo, o Sábado da Graça.
Assim, o quarto mandamento não foi invalidado, foi estabelecido. Foi transferido do âmbito físico, descanso físico, para o âmbito espiritual que é Cristo, o Descanso espiritual.

Por isso eu não guardo o sábado (descanso físico), mas guardo o Sábado(descanso espiritual).

Não descanso apenas no sábado, mas descanso no Sábado.

SE alguém ainda tem dúvidas quanto a guarda do sábado físico ao ler este pequeno comentário, creio, que se ler atentamente verá toda a VERDADE sobre o sábado e O Sábado.
Até mesmo nosso mui dignos assembleianos que quando indagados só sabem dizer:
Estamos na graça!

Mas, por que estamos na Graça?

Por que em Cristo, o agente da Graça, nós descansamos.

(Levi Oliveira)

E por aí vai!!!